Não é novidade para quem gosta de tomar chimarrão que o preço da erva-mate está nas alturas. E a previsão é do produto ficar ainda mais caro. O quilo da erva-mate, que em janeiro custava, em média no Estado, R$ 5,20, hoje está saindo por R$ 10,50. E as notícias não são otimistas: até dezembro, algumas marcas poderão chegar a R$ 20,00, estima o Sindicato da Indústria do Mate no Estado (Sindimate).
Para tentar amenizar este cenário, uma audiência pública foi realizada na terça-feira, dia 15, às 14h30, na Câmara dos Deputados, em Brasília visando debater a proposta de isenção da alíquota do PIS/COFINS (Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) da erva-mate, devido ao aumento no preço e a iminente escassez do produto nas gôndolas dos supermercados.
No RS o setor emprega mais de 13 mil pequenos produtores em 267 municípios e enfrenta uma crise tanto no aumento do preço como na redução das áreas plantadas.
De acordo com dados do Sindimate, o RS responde por 60% da produção nacional da matéria-prima do chimarrão, bebida típica dos gaúchos, com uma média de 260 mil toneladas por ano. Segundo o sindicato, outro problema que assola a produção é o uso das plantas na produção de cosméticos, o que tem contribuído para a diminuição do repasse às indústrias, que são cerca de 200 no Estado. A erva-mate também é produzida no Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Paraguai e Argentina.
Fonte: FGV
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