Pesquisar este blog

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Justiça proíbe prazo de validade em crédito de celular pré-pago

A Justiça Federal proibiu as operadoras de telefonia móvel de estabelecerem prazo de validade para créditos pré-pagos. A decisão da 5.ª Turma do TRF da 1.ª Região é válida para todo o território nacional. As empresas ainda podem recorrer.

O processo teve origem numa ação do Ministério Público Federal (MPF) contra a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e as operadoras Vivo, Oi, Amazônia Celular e TIM. A decisão desta quinta-feira, 15, foi dada em resposta a um pedido de recurso do MPF em relação a uma decisão da 5.ª Vara Federal do Pará, que julgou regular a restrição temporal de validade dos créditos de celulares pré-pagos.

O MPF tenta anular uma cláusula prevista no contrato das operadoras que prevê a perda dos créditos adquiridos após determinado período ou que condicionem a continuidade do serviço à aquisição de novos créditos. Para o MPF, essas regras são "abusivas" e caracterizam "enriquecimento ilícito por parte das operadoras". Em primeira instância, no entanto, o pedido foi julgado improcedente.

Uma resolução da Anatel, de 2007, estabelece que os créditos podem estar sujeitos a prazo de validade. A operadora, no entanto, deve oferecer em suas lojas créditos com validade de 90 a 180 dias. No caso de inserção de novos créditos antes do prazo previsto para rescisão do contrato, os créditos não utilizados e com prazo de validade expirado são revalidados pelo mesmo prazo dos novos créditos adquiridos.

Em nota publicada ontem no site do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região, o relator do processo, desembargador Souza Prudente, diz que o estabelecimento de prazos de validade para os créditos pré-pagos de celular configura um "confisco antecipado dos valores pagos pelo serviço público de telefonia, que é devido aos consumidores". Para o desembargador, a existência de prazos afronta "os princípios da isonomia e da não discriminação entre os usuários do serviço público de telefonia".

O magistrado afirma ainda que a medida contraria o Código do Consumidor. "A Anatel não pode nem deve extrapolar os limites da legislação de regência, como no caso, a possibilitar o enriquecimento ilícito das concessionárias de telefonia móvel."

De acordo com a decisão, as operadoras devem reativar, no prazo de 30 dias, o serviço de todos os usuários que o tiveram interrompido, restituindo a eles a exata quantia em saldo existente à época da suspensão dos créditos. A decisão deve ser cumprida em todo o território nacional, sob pena de multa diária no valor de R$ 50 mil.
Fonte: Msn.com

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Abono salarial 2013-2014 começa a ser pago nesta terça

O abono salarial referente a 2013-2014, concedido a trabalhadores que ganham até dois salários mínimos (R$ 1.356), começará a ser pago nesta terça, dia 13. O prazo para a retirada do valor (atualmente, R$ 678) vai até 30 de junho de 2014.

Os requisitos para ter direito ao abono são: rendimento mensal até dois salários mínimos, informações atualizadas na Relação Anual de Informações Sociais (Rais), cadastro no PIS ou no Pasep há pelo menos cinco anos e carteira assinada ou nomeação para cargo público durante, pelo menos, 30 dias no ano em questão.

Para sacar o abono, o trabalhador deverá ir às agências da Caixa Econômica Federal (no caso do PIS) ou do Banco do Brasil (no caso do Pasep) com documento de identificação com foto e número de cadastro no programa. A quantia também pode ser sacada em caixas eletrônicos, lotéricas ou postos do Caixa Aqui por meio do Cartão Cidadão e senha cadastrada.

Veja abaixo o calendário correto para o saque do abono do PIS/Pasep:

Calendário para pagamentos do Abono Salarial - Exercício 2013 / 2014

Nascidos em/ Recebem a partir de
Julho - 13 de agosto
Agosto - 15 de agosto
Setembro - 20 de agosto
Outubro - 22 de agosto
Novembro - 12 de setembro
Dezembro - 17 de setembro
Janeiro - 19 de setembro
Fevereiro - 24 de setembro
Março - 10 de outubro
Abril - 15 de outubro
Maio - 17 de outubro
Junho - 22 de outubro

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Implementação de processo eletrônico no TCE-RS pode acelerar tramitação em até 9 meses

Fim de 2014 é o prazo previsto pela instituição para implementação total do sistema

A expectativa do diretor-geral do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS), Valtuir Pereira Nunes, é que o tempo de tramitação dos processos seja reduzido de um ano para até três meses com a utilização plena dos processos eletrônicos no Tribunal. A implementação do processo eletrônico na instituição começou hoje com as concessões de aposentadoria na esfera municipal, mas só deve atingir todo o trabalho do Tribunal no final do ano que vem.

O investimento previsto é de R$ 4 a 6 milhões em equipamentos, treinamento de pessoal, compra de licenças de softwares e armazenamento de informações. Em três ou quatro anos o investimento estará pago, acredita o diretor-geral, especialmente pela redução de gastos com impressão. 

As justiças estadual e federal do Rio Grande do Sul já utilizam o processo eletrônico.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Decisão do Uruguai reacende debate sobre legalização da maconha no Brasil

A iminente legalização da maconha no Uruguai deve transformar a nação vizinha no mais ousado laboratório de uma reviravolta em curso em diferentes países, com consequências diretas para a discussão do tema no Brasil. Na quarta-feira, os deputados uruguaios aprovaram projeto colocando sob tutela estatal o mercado da maconha, que poderá ser cultivada em casa ou comprada nas farmácias. A lei depende apenas da ratificação do Senado, que é dada como quase certa — sem data definida, a votação deve acontecer até o fim do ano.

Quando isso acontecer, o Brasil terá ao pé de si, do outro lado da fronteira, uma experiência ainda mais radical do que a holandesa, paradigma de tolerância em relação ao consumo de drogas ao longo das últimas décadas. Com os olhos do mundo inteiro postos no país vizinho, os brasileiros dificilmente ficarão indiferentes.

Rodrigo de Azevedo, professor da pós-graduação em Ciências Criminais da Pontifícia Universidade Católica do Estado (PUCRS), observa que tem havido uma crescente busca por políticas alternativas, motivada pelo fracasso da estratégia de criminalização no combate ao tráfico e à violência relacionada a ele:

— A experiência uruguaia é avançada, inclusive em relação aos exemplos europeus, onde não ocorre a regulamentação efetiva do mercado. Se for bem-sucedida, pode ter efeito importante, elevando o nível de racionalidade do debate.

Essa linha de pensamento ganhou força nos últimos anos, quando figuras eminentes passaram a defender uma mudança de enfoque em relação à proibição das drogas, e diferentes países arriscaram políticas mais liberais no que diz respeito ao consumo.

No Brasil, um marco foi a adesão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Como presidente da Comissão Global de Política sobre Drogas, ele propôs a descriminalização do uso. Agora, apoia a proposta uruguaia. Outra guinada veio em maio, quando a Organização dos Estados Americanos (OEA) reconheceu o fracasso da política de guerra total e apresentou relatório em defesa da flexibilização das ações de repressão contra a droga.

A mudança de paradigma não significa aval ao consumo. Autoridades e profissionais da saúde continuam alertando para os males causados pelas drogas. No entanto, passaram a concluir que o tráfico e as mortes associadas a ele são um problema mais grave do que o consumo.

Apesar da tendência mundial de repensar a estratégia antitráfico, Marcos Rolim, professor de direitos humanos do IPA, diz que a iniciativa uruguaia terá impacto limitado no Brasil.

— O mundo caminha no sentido de rever o proibicionismo e vai prestar atenção ao Uruguai. Novas experiências vão surgir na América Latina. Mas as consequências no Brasil tendem a ser pequenas, porque aqui as pessoas não se deixam mover por evidências. Quem é a favor da atual política de drogas vai continuar a favor, e quem é contra vai continuar contra — prevê.

Ex-titular da Secretaria Nacional Antidrogas, o jurista Wálter Maierovitch entende que a experiência uruguaia merece respeito e deve incentivar o debate, inclusive no Brasil:

— O tema do momento é o modelo português, que vê o usuário como uma vítima de si mesmo, que deve receber tratamento, e não ser enquadrado no código penal. É a única política que tem dado certo e, por isso, passou a ser recomendada pela União Europeia.

Fronteira teme prejuízo no turismo de freeshops

Em Rivera, cidade uruguaia que faz fronteira com Santana do Livramento, as opiniões sobre a legalização da maconha também se dividem — assim como a votação apertada, de 50 deputados a favor e 46 contra, que garantiu a ida da proposta para o Senado. Alguns moradores acreditam ser um avanço, outros veem como retrocesso. Em ambos os lados, nota-se a falta de informação sobre os detalhes do projeto.

Do lado brasileiro, a sensação é de medo. O temor é de que a cidade, que hoje vive do turismo de compras e freeshops, se transforme em um centro de turismo de drogas.

— Falaram que vão liberar, mas não informaram como vai ser. Sai só alguma coisa rápida nos jornais, na TV, nas rádios, mas não tem um debate forte pela comunidade. Acho que não estamos preparados — diz o fiscal de trânsito uruguaio, Marcelo Alves, 41 anos, que prevê mais mortes ao volante em razão do uso da droga.

Representantes de seis farmácias consultadas preferiram não comentar o assunto:

— Ainda não sabemos como será feito o processo. Então, é melhor não emitir opinião — disse o funcionário de um dos estabelecimentos.

A vendedora Cleusa Gomes, 44 anos, acredita que a legalização pode salvar muitos usuários da insegurança à qual se submetem para conseguir a droga de maneira ilegal.

— Acho que tem de liberar. É hipocrisia e alimenta o tráfico de drogas negar isso — afirma.

Como o governo tem ampla maioria no Senado, é provável que o projeto seja aprovado. Do lado brasileiro, na Escola Estadual de Ensino Médio Nossa Senhora do Livramento, onde cerca de 5% dos 600 alunos são uruguaios, a vice-diretora Rosilene Dalmolin teme que a aprovação seja um incentivo para o consumo.

— Apesar de os nossos alunos não se envolverem com drogas, temos medo. Por isso, estamos fazendo sempre projetos e palestras antidrogas, alertando para os malefícios. É uma questão que precisamos estudar. Agora, ainda mais.

Legalização da maconha em outros países

— A Câmara dos Deputados do Uruguai aprovou na quarta-feira um projeto de lei que legaliza o cultivo, a comercialização e o uso da maconha, sob controle do Estado, como forma de combater o tráfico. A aprovação depende do Senado.

— O cultivo da maconha é permitido para fins médicos no Canadá. Na década passada, o parlamento colocou em votação dois projetos que descriminalizavam a posse de pequenas quantidades para consumo próprio. Em ambos os casos, a proposta foi rejeitada.

— Nos Estados Unidos, cerca de 20 das 50 unidades da federação liberaram a venda e o uso para fins medicinais. Em novembro de 2012, eleitores de Colorado e Washington aprovaram a legalização da produção, da venda e do consumo da droga. Em ambos os Estados, é permitida a posse de quantidade limitada para maiores de 21 anos.

— Em 2011, Portugal tornou-se o primeiro país europeu a descriminalizar o consumo de drogas, ainda que mantenha as substâncias fora da lei. O usuário passou a ser considerado um doente crônico, que não sofre sanções penais, reservadas a quem produz e trafica.

— A Colômbia convive com narcotráfico e guerrilhas relacionadas a ela. O presidente Juan Manuel Santos declarou estar aberto a discutir a legalização como estratégia alternativa de combate. Em Bogotá, o prefeito Gustavo Petro propôs a construção de centros onde viciados poderiam consumir as substâncias. A posse para usuários é descriminalizada.

— Desde os anos 1970, a Holandatem uma legislação que permite a venda e o consumo de drogas leves como a maconha, em pequenas quantidades, em locais específicos, conhecidos como coffee shops. No ano passado, o governo holandês criou regras que tornaram mais restrito o acesso a esses estabelecimentos.

— O porte para uso pessoal não é criminalizado no Chile. O uso em público é punido com multas, serviço comunitário ou encaminhamento a programas de prevenção. Há iniciativas de senadores para despenalizar o cultivo para fins pessoais.

— No México, assolado pela violência relacionada ao tráfico, o ex-presidente Felipe Calderón incentivou o debate sobre a descriminalização, que vem sendo discutida no Congresso. A posse de quantidades consideradas de uso pessoal da droga não é crime.

OS EFEITOS

O que dizem os estudos médicos sobre os malefícios causados pela maconha

— Perda de memória: o consumo frequente antes dos20 anos reduz a capacidade cognitiva, comprometendo até 30% da memória e da capacidade de planejamento e organização.

— Desempenho escolar ruim: o uso por jovens multiplica as chances de evasão escolar.

— Uso de drogas pesadas: a maconha pode funcionar como porta de entrada para outras drogas.

— Depressão e esquizofrenia: a droga está associada à depressão e à esquizofrenia. Um estudo verificou que as pessoas que começaram a usar a maconha adolescentes eram quatro vezes mais propensas a sofrer dessas doenças.

DÚVIDAS NO AR

Como será a liberação do uso da maconha em terras platinas

— A maconha já está legalizada no Uruguai?

Ainda não. Na quarta-feira, os deputados aprovaram a lei, mas o projeto ainda precisa ser submetido ao Senado, onde a aprovação é dada como certa.

— Como vai funcionar a produção da maconha?

O controle vai ficar nas mãos do governo. Será criado um órgão estatal, o Instituto Nacional de Regulação e Controle da Maconha, para conceder licenças e regular a importação, a produção, o armazenamento, a distribuição e a venda da maconha. Ainda não estão claros quais serão os critérios do licenciamento.

— Será possível cultivar a droga para consumo próprio?

Sim. Cada indivíduo poderá manter seis plantas, com uma produção máxima de 480 gramas ao ano.

— Será possível fazer propaganda da droga?

A lei veta a publicidade de maconha.

— Onde a droga poderá ser adquirida?

Haverá venda em farmácias. A lei prevê que se possam criar clubes com 15 a 45 sócios para a produção. Um clube poderá cultivar um máximo de 99 plantas.

— Qualquer pessoa poderá comprar a droga?

Não. A aquisição será apenas para pessoas maiores de 18 anos que residam no Uruguai e se registrem.

— Haverá algum limite para o consumo?

Cada pessoa poderá adquirir até 40 gramas por mês. Essa também é a quantidade máxima que o indivíduo poderá ter consigo.

— Por que o Uruguai resolveu legalizar a droga?

O argumento do governo é que a legalização acabará com os cartéis do tráfico, principais geradores de violência. Outra aposta é que a oferta legal de maconha desestimule o consumo de drogas mais pesadas.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Câmara do Uruguai aprova a legalização da venda da maconha

A Câmara do Uruguai aprovou na noite desta quarta-feira (31) a legalização da venda da maconha. Agora, o projeto segue para sanção do Senado. Se aprovado, o país será o primeiro do mundo a adotar tal medida. O projeto apoiado pelo presidente José Mujica prevê que o Estado assuma o controle de todo o processo de produção e venda de cannabis.

Em outros países, como Holanda, Espanha e alguns estados dos Estados Unidos, é permita apenas a produção, o cultivo em clubes ou o consumo com restrições de maconha, de acordo com os casos.

O texto foi aprovado com 50 votos a favor entre 96 deputados, graças ao partido governista Frente Ampla (FA), que conseguiu impor uma maioria suficiente na Casa, impedindo a oposição de bloquear a proposta.

O projeto uruguaio foi lançado em junho de 2012 como parte de uma série de medidas para combater o aumento da violência.

'A venda de maconha por parte do Estado para os consumidores registrados é algo inédito em nível mundial', disse à agência de notícias France Presse (AFP) Ivana Obradovic, que liderou o estudo de políticas públicas e sua avaliação no Observatório Francês sobre Drogas e Toxicomanias (OFDT).

Até agora, há modelos de legislação nos quais se permite o cultivo pessoal com fins recreativos, como no caso dos estados do Colorado e de Washington, nos Estados Unidos, da Espanha -com clubes sociais de maconha- e da Holanda, conhecida desde 1976 por seus históricos 'coffee shops', lojas que vendem drogas.

Polêmica
O projeto uruguaio causou polêmica em meio à comunidade internacional, que nos últimos anos realizou um intenso debate sobre o assunto.

O governo uruguaio segue o plano da Comissão Global de Política de Drogas -integrada pelos ex-presidentes do Brasil Fernando Henrique Cardoso, da Colômbia César Gaviria e do México Ernesto Zedillo, entre outros- que defende que a guerra aberta contra as drogas fracassou.

FHC elogiou recentemente o projeto uruguaio, já que 'não parece concentrar esforços em lucrar, e sim na promoção da saúde e da segurança pública'.

Um pouco mais cautelosa, mas igualmente aberta ao debate sobre a legalização da droga é a posição da Organização de Estados Americanos (OEA), que em um recente relatório estabeleceu diferentes cenários para o futuro: um centrado na melhoria da saúde pública, outro na segurança e um terceiro em uma experiência com a regulação.

No dia 22 de julho o secretário geral da OEA, José Miguel Insulza, visitou o Uruguai para apresentar o projeto e disse a jornalistas que acredita que o país sul-americano está 'em condições de testar políticas novas em matéria de drogas'.

Do outro lado, o Órgão Internacional de Controle de Entorpecentes (OICS), organismo da ONU, manifestou sua 'preocupação' com o projeto uruguaio, por considerar que viola os tratados internacionais sobre controle de drogas, ratificados pelo país sul-americano.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Protesto na Câmara de Vereadores de Santo Ângelo contou com poucos manifestantes

Manifestantes e comunidade em geral
compareceram na Câmara de Vereadores de Santo Ângelo
O dia foi chuvoso nesta 2ª feira, 24 de junho de 2013. Mesmo assim alguns manifestantes compareceram à Câmara de Vereadores de Santo Ângelo para trazer suas revindicações até os edis.
Além do grupo de manifestantes, outras pessoas da comunidade também vieram acompanhar a Sessão do 'Pinga-Fogo'.
Além destes, também se fizeram presentes órgãos de imprensa como a RBS TV.
A Câmara iniciou nessa Sessão transmissões com câmera de vídeo.
Por meio de cartazes os manifestantes trouxeram algumas de suas revindicações.
Os vereadores em seus pronunciamentos no púlpito declararam apoio às manifestações.
Os manifestantes permaneceram de forma pacífica durante toda Sessão, até que em dado momento os vereadores Vando Nolasco (PDT) e Arlindo Diel (DEM) debateram de forma mais acalentada, alterando tom de voz, levando os manifestantes à deixarem a Câmara em sinal de desacordo com a atitude dos edis.
Até o momento a nossa reportagem não tem informações se ocorrerão novos protestos em Santo Ângelo.


Manifestantes trouxeram cartazes
com frases de protesto



Discussão mais acalentada entre os vereadores Vando Nolasco (PDT)
e Arlindo Diel (DEM) causou indignação por parte dos manifestantes
que se retiraram após o fato
Por: Aurélio Madrid

sábado, 22 de junho de 2013

Protestos em Santo Ângelo ocorreram de forma pacífica

Protesto em seu início contou
com mais de 2 mil pessoas
Na tarde deste sábado, 22 de junho de 2013, a comunidade Santo-angelense saiu as ruas para fazer suas manifestações de protesto, à exemplo do que vem ocorrendo por todo o Brasil.
Os manifestantes começaram a se movimentar até a Praça Leônidas Ribas (ponto de partida do protesto) por volta das 14hs.

Grande mobilização

Com o grito de ordem 'vem pra rua', cerca de 2 mil pessoas se fizeram presentes na manifestação que, nestas proporções, não ocorria a cerca de 21 anos (movimento 'carapintada', onde culminou no Impeachment do Presidente Fernando Afonso Collor de Mello).
Em diversos momentos pessoas da comunidade se pronunciaram através de um mega-fone, apontando suas revindicações.
Em dado momento, uma jovem fez seu desabafo: 'moro há 4 anos em Santo Ângelo e percebo que nossos governantes não souberam investir o dinheiro público'.

Ponto alto da manifestação

Dentre as revindicações, a que tomou maior proporção e adesão foram as relacionadas as creches de Santo Ângelo, a qual levou as professoras Denise Machado, Maria Aparecida Brum Trindade e Roberta da Silva a conduzirem a marcha até a residência da Promotora Rosângela Correa da Rosa, onde os manifestantes se mantiveram e com gritos de 'vem pra rua' chamaram a atenção da Promotora, sendo que a mesma prontamente aceitou manter diálogo com os mesmos.
Após ouvir as professoras e outros manifestantes presentes, também foi intimada a manter diálogo a Professora e Presidente do Conselho Municipal de Educação, Serise Ribas de Oliveira, que passava pelo protesto naquele momento e que também prontamente aceitou o diálogo com os manifestantes.
Foi tratado naquele momento uma reunião à fim de ouvir as revindicações, na próxima 3ª feira, dia 25, às 9hs, no Conselho Municipal de Educação.
No final do ato, os manifestantes pediram que não hajam represálias e/ou perseguições às professoras, pois as mesmas estavam usufruindo do seu direito de cidadãs, protestando de forma pacífica.

Apenas um ato de vandalismo ocorrido

Após o término e dispersão da manifestação, mesmo não tendo sido registrado pela Brigada Militar, nossa reportagem flagrou uma lixeira em chamas nas proximidades da Corsan, a qual foi fotografada, mostrando que não teve grandes proporções e não causou descrédito ao protesto, sendo um fato isolado.

Próximo ato

Também foi tratado entre os manifestantes que na próxima 2ª feira, dia 24 de junho de 2013, haverá protesto em frente à Câmara de Vereadores, à partir das 17hs, devendo permanecer até o final do 'Pinga-Fogo'.

Abaixo fotos dos principais momentos do protesto


BM de plantão em frente à Câmara de Vereadores

BM motorizada guardava a Prefeitura Municipal

Protestos também contaram
com a segurança da Polícia Montada

Manifestantes pegando a Rua Marquês do Herval
em direção à Esquina Democrática



Eram diversas as revindicações
dos manifestantes

Manifestantes descendo a Rua Marquês do Herval em
direção à Esquina Democrática





O contraste do mesmo lugar
em circunstâncias diferentes



Manifestantes vieram munidos de faixas
com diversas revindicações

Chegada na Esquina Democrática



Momento em que alguns manifestantes
protestaram pondo-se sentados no chão




Brigada Militar acompanhou toda a manifestação
sem precisar interferir em nenhum momento

Comunidade em geral falou
utilizando um mega-fone

Jovem desabafa: 'Moro aqui há 4 anos e percebo
que o dinheiro público está sendo mal investido'

Manifestantes deslocando-se
pela Avenida Brasil


Jovens também participaram em grande número, abrigando-se do frio
utilizando-se das bandeiras Nacional e do Rio Grande do Sul

Comunidade em geral, mesmo não estando nas ruas,
apoiou o movimento de protesto

Brigada Militar se fez presente
em grande número de contingente

Na frente da Prefeitura Municipal foi acordado
entre os manifestantes novo protesto na 2ª feira


À frente da Câmara de Vereadores a BM apenas precisou observar,
não tendo sido preciso uso da força em nenhum momento

Em frente a casa da Promotora
Rosangela Fonseca da Rosa

Momento de surpresa para a promotora:
aos gritos de 'vem pra rua', manifestantes a convidaram
para uma conversa, que aceitou prontamente do alto de sua residência


Promotora Rosangela falando ao público presente
em frente à sua residência

Apesar de boa parte dos manifestantes terem deixado o protesto,
grande público acompanhou a conversa com a Promotora

A Presidente do Conselho Municipal de Educação, Serise Ribas de Oliveira
também se pronunciou, sendo questionada pela comunidade presente

Único ato de vandalismo, apenas registrado pela lente de nossa reportagem
Por: Aurélio Madrid